Carreira e Emprego

Teste vocacional ajuda na escolha da profissão mais adequada

O teste vocacional é uma ferramenta vantajosa e produtiva. Afinal de contas, é comum que os estudantes, ao concluírem o Ensino Médio, se deparem com dúvidas quanto à escolha do curso de graduação. E para aqueles que não sabem em qual ramo profissional atuar, a assistência especializada surge como uma saída formidável. Além do teste vocacional, demais programas de orientação são oferecidos por instituições diversas do Brasil.

Em primeira instância, ao optar por um teste combinado a uma orientação vocacional, é necessário compreender no que consiste esse auxílio. A função da orientação é promover a reflexão e o auto conhecimento ao estudante, sem retirar sua autonomia.

Isto é, a responsabilidade de escolha ainda será exclusivamente do mesmo e de suas conclusões após a orientação. Em outras palavras, essa responsabilidade não será transferida para os orientadores. Estes últimos limitam-se a direcionar o estudante.

Em suma, pode-se dizer que a orientação nada mais é do que um teste vocacional acompanhado e intensivo. Ela pode ou não ser mais preciso, tudo a depender do estudante e de suas dúvidas. Sendo assim, vale ressaltar que não há garantia de acerto ao se submeter a um teste ou orientação.

Esses são recursos aproximados, de suporte, que podem clarear as ideias e revelar preferências no estudante. Por outro lado, isto não é garantia de bom desempenho e sucesso no mercado de trabalho. Isso dependerá exclusivamente do estudante. 

Contudo, os resultados costumam ser positivos para o auto entendimento dos estudantes. Em geral, as orientações são trabalhos estruturados e realizados profissionalmente por psicólogos. Estes trabalhos contemplam abordagens psicológicas e são voltados para o auto conhecimento pessoal. Assim sendo, possibilitam uma decisão vocacional condizente com a personalidade dos mesmos.

Fazer ou não um teste vocacional?

Por via das dúvidas, faça. O teste vocacional filtra os interesses e oferece respostas ajustadas para os estudantes. Recorrer a eles pode ser um bônus na escolha de carreira daqueles que estão passando por dúvidas e indecisões. 

No entanto, o teste vocacional não deve ser levado como um decisor infalível, inquestionável e mágico.

Por si só, se usados de forma magistral e irrepreensível, tais testes não são vistos com bons olhos por especialistas. Eles auxiliam na decisão de carreira devido a selecionar e “coar” interesses, levantando opções para o estudante. 

Novamente, é indicado conhecer mais a fundo, indo até as nuances de cada profissão e da sua prática no mercado de trabalho. Isto é, usar o teste vocacional como um primeiro passo, seguindo por orientações se julgar necessário antes de tomar a decisão. 

No fim das contas, a última palavra continua sendo do estudante, independente do resultado, assistência ou orientação recebida. O mais importante desses passos é fortalecer e tornar a decisão mais consciente, seja ela qual for. Afinal, quando são avaliados todos os fatores, incluindo os prós e contras, a chance de tomar uma decisão certa é maior.

Teste vocacional

Antes do teste vocacional, conheça a si mesmo

O primeiro passo, invariavelmente, é conhecer a si mesmo. Antes se desesperar para descobrir tudo sobre o máximo de profissões, salários, condições de mercado e crescimento, é precisa descobrir sobre si mesmo. Sem esse passo, a decisão de qual curso ingressar e qual carreira seguir se torna mais imprecisa e passível de erros. 

É preciso compreender, igualmente, que não existe apenas uma aptidão por pessoa. Cada indivíduo possui um conjunto de aptidões, precisando, desse modo, identificar com quais possui maiores afinidades. É para isso que o teste vocacional e suas orientações servem.

O papel do autoconhecimento na decisão

Conhecer a si mesmo é uma tarefa que contempla a assimilação de uma série de diversos fatores, tais como aptidões, afinidades, influências e habilidades.

 As dúvidas na hora de tomar qualquer decisão são naturais, sobretudo decisões tão importantes para as etapas da vida, como a profissão e o primeiro emprego. E para uma boa escolha, em qualquer âmbito, se fará necessário obter informações e autoconhecimento. 

De fato, o ato de tomar uma decisão não é livre de riscos. Tomar uma decisão, afinal, é escolher um caminho e abrir mão de tantos outros. Por isso, escolhemos aquilo que nos traz maiores benefícios e, logo, menores perdas.

Quando se decide fazer um teste vocacional, está se decidindo, além de tudo, diminuir os riscos e as margens de erro. 

Cursos

A quantidade de cursos na atualidade é outro ponto que deve ser considerado nessa equação. As oportunidades são cada vez mais diversificadas devido ao surgimento de novos cursos no mercado.

Contudo, devido à baixa divulgação por parte das universidades, esses cursos continuam no escuro, impopulares e “restritos”.  Seja pela falta de interesse por parte dos alunos ou pelo total desconhecimento dos mesmos, as escolhas continuam a seguir uma cartilha.

Por desconhecerem todas as opções de cursos, acabam por intensificar as profissões tradicionais e seu mercado. Assim, crescem mais, a cada ano, as notas de corte das carreiras convencionais nos vestibulares.

Por isso, o teste vocacional pode ser relevante e construtivo na hora de conhecer cursos que conversem com seus interesses. Efetivamente, pode existir mais de um curso com o qual os interesses do vestibulando se relacionam. Desse modo, com orientações certas e amplas, abre-se um leque de caminhos com o intuito de formar um bom profissional.

Teste vocacional

Dúvidas e decisões

Essas tantas opções de cursos, que crescem a cada dia, também podem ter um efeito contrário. Com tantas alternativas e informações disponíveis, o vestibulando pode ficar confuso. Devido às tantas “portas” abertas, o mesmo experimenta a insegurança de entrar pela errada. 

São muitas as questões que passam pela cabeça dos estudantes, como ingressar no curso e descobrir que não é o que idealizou. Uma escolha vocacional consciente envolve paciência, reflexão e conhecimento das profissões. Envolve pesquisas, leituras, autoconhecimento e conversas com profissionais e estudantes da área. 

Além disso, é preciso que o vestibulando compreenda que nem todas as habilidades são descobertas à primeira vista – ou com teste vocacional. Algumas habilidades são desenvolvidas, conquistadas com a prática e com a convivência. Muitas vezes, a paixão pela profissão é um decisivo suficiente, pois abre o interesse para desenvolver habilidades.

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