Juridiquês

Diferença entre remédio e medicamento

Quando se está doente e resolve ir ao médico para ver o que pode ser feito nunca parou para se pensar qual a diferença entre o remédio e o medicamento? Ele irá passar alguma receita e logo em seguida irá na farmácia pedir seu remédio ou medicamento? Ainda não se tem essa certeza, todavia após ler este breve resumo será sanada esta dúvida que inúmeras pessoas possuem.

Nem tudo. Não está se falando da conduta dos indivíduos, mas sim de apenas um termo que se costuma empregar de forma cotidiana sem se dar conta que pode estar sendo usado de forma indevida. Trata-se da palavra remédio que, no caso, deveria ser substituída por medicamento.

Mas existe diferença? Para muitas pessoas, “remédio” e “medicamento” têm o mesmo significado. Porém, não é bem assim. Quer saber a diferença?

Medicamentos

Os medicamentos são produtos que possuem toda uma elaboração para se diagnosticar, prevenir, curar doenças ou aliviar seus sintomas de determinada patologia que está em um organismo. Eles existem para tais finalidades. Para isso, devem obedecer a um rigoroso controle técnico, a fim de atender às especificações definidas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O medicamento possui um efeito determinado devido a uma ou mais substâncias ativas com propriedades terapêuticas que são reconhecidas cientificamente. São os chamados de fármacos, drogas ou princípios ativos. Um ponto importante é como que se chega a eles e os medicamentos sejam capazes de cumprir a sua função, possuindo demanda de muita pesquisa, testes e controle até a produção definitiva, consequente, a comercialização. Até este momento a definição de medicamento é muito bem entendida e definida na cabeça de todos que possuem esta dúvida, todavia agora será entendido a definição de remédio.

Remédios

Remédio é qualquer tipo de cuidado que objetiva curar ou aliviar doenças, sintomas ou mal-estar. Contudo, diferentemente dos medicamentos, não possuem esta finalidade, muito menos possuem uma elaboração tão rigorosa como as que devem ser obedecidas pela Anvisa.

Assim, como por exemplo, o chá caseiro pode ser um remédio para um resfriado, assim como um banho pode aliviar as tensões corpóreas. E, é claro, um medicamento pode ser um remédio para determinada doença.

Assim, de forma geral, é possível definir que os remédios ajudam quem sofre de algum mal-estar ou doença, mas não envolvem princípios ativos e nem comprovação científica, necessariamente. Muitos deles, por sinal, têm origem em conhecimentos populares, que passam de geração em geração. Os remédios, em sua maioria, possuem funções diversificadas, um banho quente não existe, necessariamente, para aliviar tensões e dores no corpo, dentre as quais a de cura ou alívio podem ser aproveitadas – ao contrário dos medicamentos, que possuem apenas esse objetivo.

Diferenças

A conclusão a que chegamos é que todo medicamento é um remédio, mas nem todo remédio é um medicamento. Enquanto esse é uma preparação elaborada em farmácias ou indústrias, que têm a obrigação de seguir determinações de segurança e eficácia, o remédio pode ser um preparo caseiro de plantas medicinais ou alguma técnica para aliviar certos desconfortos, mas que não atende a nenhum tipo de exigência do Ministério da Saúde.

Ficou mais claro? É uma diferença até sutil, mas que muda a forma como entendemos essas duas palavras, vistas erroneamente como sinônimos. Agora, cada vez que você for à farmácia, saberá que estará à procura de um medicamento, que seguiu várias normas estabelecidas pela Anvisa.

Deixe seu Comentário