Atividades que envolvem agressão sexual caracterizada por violação física ou relação sexual sem consentimento é considerada crime, nomeado como estupro.
Esse tipo de crime pode ocorrer utilizando-se força física, abuso de autoridade, ou até mesmo consumado contra um indivíduo incapaz de posicionar seu consentimento de forma válida.
Um deficiente mental por exemplo não é capaz de posicionar-se de forma coerente perante esse tipo de situação, logo, por mais que esse tipo de pessoa afirme que consente com o ato, seu posicionamento não é válido.
Pesquisas apontam que o estupro por pessoa as quais conhecem a vítima do quê por estranhos. O estupro entre pessoas do mesmo sexo não são tão relatados a polícia porém também são comuns.
As consequências de um estupro as vítimas
Os indivíduos que sofrem esse tipo de violação podem adquirir traumas psicológicos para a vida toda. Além de lesões físicas, risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis ou até mesmo uma gravidez indesejada.
Além disso situações mais graves são frequentemente associadas aos casos de estupro, como por exemplo a morte das vítimas envolvidas no crime.
Quando esse tipo de episódio não ocorre, e a vítima sobreviva, é muito comum que ocorra episódios de ataques de pânico, stress agudo, insônia e dificuldade se relacionar no meio social.
Algumas pessoas que sofrem esse atentado não conseguem mais se relacionar com parceiros no âmbito afetivo, de modo a se isolarem do mundo.
As sequelas de um estupro são muito graves necessitam de acompanhamento médico e psicológico para que as vítimas entendam que o que aconteceu foi uma fatalidade a qual elas não tem culpa alguma.
A vítima não tem culpa
Nada justifica a violência sexual, nem mesmo a roupa da vítima, seu comportamento ou até mesmo a sua aparência. No entanto é muito comum a culpabilização Das vítimas desse tipo de crime.
Argumentos os quais afirmam que a própria vítima provocou o estupro são muito usados na defesa dos estupradores. Esse tipo de afirmação, em muitos casos, pode fazer com que a própria vítima se sinta culpada.
Isso agrava mais ainda as consequências psicológicas e traumáticas que esse tipo de crime deixa em quem os sofre, pois faz com que a própria vítima se sinta a responsável pela situação.
A cultura do estupro
A cultura do estupro foi um termo o qual surgiu algumas décadas atrás denominado pelas feministas para caracterizar a normalidade com que as mídias tratam a violência sexual contra as mulheres.
Esse tipo de cultura dissemina a objetificação do corpo feminino de modo a incitar a violência sexual. Desse modo, a cultura do estupro carrega a mensagem de que a mulher é apenas um objeto.
Infelizmente existem algumas crenças em relação às mulheres que sofre esse tipo de violência, como por exemplo o fato de que a roupa pode influenciou, ou que se foi em uma festa e não na rua não foi estupro
Desse modo crimes de violação sexual não são tratados de maneira séria e rigorosa visto que vivemos em uma sociedade patriarcal onde a diferença entre homens e mulheres ainda é gritante no âmbito social.
O que a vítima deve fazer
Vivemos em uma sociedade na qual assuntos relacionados à sexualidade ainda não são discutidos de forma totalmente normal. É por isso que muitas vítimas de estupro não fazem as denúncias.
Isso pode acontecer devido ao medo dois julgamentos perante a sociedade, tais como preconceitos ou piadas de mau gosto, ou até mesmo por medo do próprio agressor, o qual pode ser inclusive um familiar.
O estuprador pode fazer ameaça a vítima ou chantagens emocionais as quais podem se perpetuar por muito tempo, de modo a favorecer que o agressor continue o abuso sexual por muito tempo.
Todas as vítimas de estupro não só podem como devem buscar ajuda. É essencial que façam a denúncia a polícia e busquei o apoio psicológico, para que assim possam se recuperar do abuso.
O estuprador pode ser uma pessoa normal
Muitas pessoas pensam que os estupradores é uma pessoa estranha a qual possui claramente problemas psicológicos. No entanto pesquisas afirmam que esses dados não estão corretos.
Segundo levantamentos realizados no ano de 2014 a maioria dos estupradores de crianças são seus próprios pais ou responsáveis legais. Além disso, o número de violência dentro dos próprios relacionamentos afetivos são muito grandes.
Isso significa que o estuprador pode sim ser um cara normal, não existem patologias sobre o tipo dos estupradores. Eles não possuem nenhuma característica aparente e podem estar dentro da nossa própria casa.
Qual a pena para esse tipo de crime
Qualquer indivíduo que cometer o estupro pode ser condenado a pena de seis a 10 anos de prisão e caso a vítima seja menor de dezoito anos, de oito a doze anos de reclusão.
Se por ventura o crime resultar no falecimento da vítima, o agressor pode pegar de doze a trinta anos de prisão.
Além dessas possibilidades também existe o estupro vulnerável que é quando o agressor realiza o ato sexual com uma criança menor de quatorze anos de idade.
Nesse caso o ato é considerado crime mesmo que exista relação carnal ou consentimento da vítima. A justiça entende que alguém menor de quatorze anos não possui capacidade para consentir esse tipo de ato. Nesse caso a pena vai de oito a quinze anos de prisão.
O aborto em casos de estupro
No país o aborto caracteriza-se como um crime o qual tem Como pena há 3 anos de reclusão para a mulher que o realizar e um a quatro anos para o médico ou qualquer indivíduo o qual realizar esse tipo de procedimento.
No entanto em casos onde o aborto acontece de forma espontânea, ou quando oferece riscos à vida da mulher não é configurado como crime. Em casos de estupro também é legalizado.
Nesses casos o Sistema Único de Saúde oferece os procedimentos necessários para que o aborto seja realizado de forma correta, sem riscos a vida da gestante. No entanto serão realizados exames e perícias para verificar se a afirmação é verdadeira.
O estupro é um crime muito grave e deve ser denunciado, para que a vítima possa receber todos os cuidados necessários para a sua recuperação, sejam eles médicos ou psicológicos.
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